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FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA GRÁFICA DA COMUNICAÇÃO GRÁFICA E DOS SERVIÇOS GRÁFICOS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

menuclear
18 de fevereiro de 2019

Atenção: Fechado acordo que reajusta o Piso Salarial Estadual em 2019

MÉDIA DE REAJUSTE PARA AS QUATRO FAIXAS SALARIAIS FICOU EM 4,3%

Na terceira rodada de negociação entre representantes de trabalhadores e classe patronal foi fechado o acordo que reajusta o Piso Salarial Estadual, a partir de (retroativo) 1º de janeiro de 2019. O reajuste foi de 4,30%, em média, variando um pouco entre as quatro categorias de trabalhadores que negociam o Piso diretamente com a Federação patronal. O acordo foi fechado na tarde do dia 12 de fevereiro, na FIESC, depois de muito debate. Como não existe lei específica de reajuste automático do Piso, a negociação acontece todos os anos desde 2009, quando o Piso Salarial Estadual foi instituído em Santa Catarina.

O diretor sindical do Dieese, Ivo Castanheira, que coordena a comissão que representa os trabalhadores, considerou o resultado razoável, embora distante do que se reivindicava no início da negociação, em dezembro do ano passado, com a entrega da pauta aos representantes da classe patronal. “A negociação tem sido muito importante para o exercício de democracia. A representatividade dos dois lados é significativa o que demonstra a importância do processo”, avaliou Castanheira, destacando o processo de negociação: “Tem um significado muito grande para Santa Catarina, porque são poucos os Estados que têm um Piso Estadual. É uma política de valorização da negociação coletiva de trabalho”.

O próximo passo é enviar o acordo assinado entre as partes para o governador do Estado, que encaminhará um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa, onde será apreciado e votado pelos deputados, retornando ao governo para ser sancionado. Ao todo são quatro faixas que compõem o Piso Salarial Estadual. Confira, abaixo, como ficam os salários desses trabalhadores com o reajuste:
Faixa 1: de R$ 1.110,00 para R$ 1.158,00 (4,32%):

  • agricultura e pecuária; – indústrias extrativas e beneficiamento; – empresas de pesca e aquicultura; – empregados domésticos; – indústrias da construção civil; – indústrias de instrumentos musicais e brinquedos; – estabelecimentos hípicos; – empregados motociclistas, motoboys e do transporte em geral, exceto os motoristas.
    Faixa 2: de R$ 1.152,00 para R$ 1.201,00 (4,25%):
  • indústrias do vestuário e calçados; – indústrias de fiação e tecelagem; – indústrias de artefato de couro; – indústrias do papel, papelão e cortiça; – empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; – empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; – empregados em empresas de comunicações e telemarketing; – indústrias do mobiliário.
    Faixa 3: de R$ 1.214,00 para R$ 1.267,00 (4,37%):
  • indústrias químicas e farmacêuticas; – indústrias cinematográficas; – indústrias da alimentação; – empregados no comércio em geral; – empregados de agentes autônomos do comércio.
    Faixa 4: de R$ 1.271,00 para R$ 1.325,00 (4,24%):
  • indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; – INDÚSTRIAS GRÁFICAS; – indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louças e porcelana; – indústrias de artefatos de borracha; – empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e crédito; – edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade; indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; – auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); – empregados em estabelecimentos de cultura; – empregados em processamento de dados; – empregados motoristas do transporte em geral; – empregados em estabelecimentos de Serviços de Saúde.

Foi uma longa jornada de discussões e propostas, com a participação do
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos de Florianópolis –
Hamilton Vargas, e igualmente, Vice-Presidente da FETIGESC. Assim
encerrou-se mais uma conquista dos trabalhadores do Estado de Santa
Catarina.

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