Cerest catarinense alinham ações de 2015 atento às categorias
[dropcap]Os[/dropcap] trabalhadores gráficos e demais categorias profissionais participaram de encontro anual de avaliação e planejamento do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Santa Catarina. O evento, que teve como objetivo alinhar as ações a serem desenvolvidas no próximo ano, e fazer o levantamento das demandas por cada setor profissional, além da prestação de contas de 2014, foi realizada nos primeiros dias do mês em Florianópolis. O encontro contou com a participação dos Cerests das macrorregiões, além dos Conselhos Intersindical de Saúde e Ambiente de Trabalho (CISAT). Um dos participantes do encontro foi o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas (STIG) de Blumenau, Moacir Effting – coordenador do CISAT da respectiva cidade.
“Tivemos a oportunidade de planejar em conjunto com diversos atores sociais do Estado, objetivando uma ação integrada voltada para a saúde do trabalhador”, diz Effting. A iniciativa oportunizou organizar, otimizar e consolidar tal política pública através da Programação Anual de Saúde do Trabalhador – definição de ações e aplicação da verba da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador. As principais ações a serem desenvolvidas pelo Cerest, conforme os atores sociais presentes, foram a assistência à saúde; vigilância e fiscalização, principalmente na área Têxtil, e Construção Civil, Comercio e Serviços; suporte técnico para os 53 municípios e; capacitação das vigilâncias sanitárias, epidemiológicas, ambiental e da Rede Básica de Saúde dos 53 Municípios.
Em relação especificamente ao Cerest da Macrorregião de Blumenau e Vale do Itajaí, onde Effting atua diretamente, foram deliberados seis eixos temáticos. São eles: fiscalização e vigilância, sistema de informação; educação permanente; articulação institucional e intrainstitucional, promover a Rede Sentinela e, fortalecer o controle social de saúde do trabalhador na Região.
O dirigente conta que o setor gráfico em comparação às outras categorias é quem apresenta os melhores índices sobre a segurança do trabalhador no ambiente profissional. “Nos últimos anos, houve uma renovação nos equipamentos e aquisição de novas máquinas adquiridas, principalmente nas empresas de médio e grande porte de Blumenau para atenderem a NR12”, diz Effting. Todavia, o problema persiste nas pequenas empresas e familiares que não se adequaram a tais exigências. Neste sentido, ele informa que ocorrem situações isoladas que ameaçam o trabalhador, mas o STIG vem trabalhando para que seja regularizado tal problema.