DOIS ANOS DA REFORMA MILAGROSA
Na berlinda Maior mudança nas leis trabalhistas desde a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em 1943, a reforma trabalhista completa dois anos de vigência nesta segunda-feira (11/11) sem cumprir sua principal promessa: gerar muitos empregos.
Antes dela, o país tinha 12,7 milhões de desempregados, número que caiu muito pouco desde então. Fechou setembro deste ano em 12,5 milhões.
Foram os empregados sem carteira assinada e trabalhando por conta própria que puxaram essa redução, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em vez de melhorar o ambiente com carteira assinada, não foi o trabalho precário que cresceu sem as contribuições devidas para o sistema de Previdência Social que assegurarão o trabalhador em uma enfermidade ou dificuldade de laborar.
O Sindicato vem fazendo seu papel apesar de também ser prejudicado em suas arrecadações, o trabalhador tem que ter mais consciência dos benefícios que a entidade sindical faz para melhorar o ambiente de trabalho e salarial, todas as conquistas negociadas na Convenção Coletiva de Trabalho.
Na verdade, a união dos trabalhadores representado pelo Sindicato tem muito a contribuir ele é o regulador que negocia entre as partes sem a atuação sindical de mediação há muito desiquilíbrio entre Capital e Trabalho esta é a função das entidades tanto de Trabalhadores como Patronais.
Só se cria empregos se a economia crescer. A reforma pode ajudar a melhorar o ambiente e diminuir os custos das transações, mas não é ela que vai criar empregos.
Quem quer que tenha falado que teria um aumento significativo no emprego sabe que isso não é verdade. A gente sabe que, em uma economia do tamanho da brasileira, as coisas não acontecem tão rápido.
Como Presidente da Federação dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, da Comunicação Gráfica e dos Serviços Gráficos do Estado de Santa Catarina venho trabalhando para melhorar as Convenções Coletivas de Trabalho de todos os Sindicatos filiados.
Blumenau 11.11.2019
Moacir José Effting. Presidente da FETIGESC.