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FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA GRÁFICA DA COMUNICAÇÃO GRÁFICA E DOS SERVIÇOS GRÁFICOS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

menuclear
15 de abril de 2019

RR DONNELLEY realizará as rescisões dos gráficos após cobrança do STIG

STIG
ainda garantiu baixa na carteira de trabalho e a liberação do FGTS,
Seguro-Desemprego e do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)

Nos próximos dias, após duas semanas da autodeclarada falência pela
multinacional norte-americana Donnelley no Brasil, deixando centenas de
gráficos das unidades de Osasco e de Barueri sem empregos e direitos, a
empresa enfim dará início ao processo de encerramento dos contratos de
trabalho e serão liberados alguns direitos. E isso só vai ocorrer devido
os protestos dos trabalhadores e da ação sindical por dias. Os termos
de rescisões e os cálculos das verbas rescisórias de cada empregado
serão elaborados e entregues juntamente com a baixa na carteira
profissional.

Com os termos de rescisão e a baixa na carteira de
trabalho, os gráficos também terão a liberação para sacarem o FGTS na
Caixa Econômica e darem entrada no Seguro-Desemprego. Estas condições
foram cobradas pelo Sindicato da classe (STIG Barueri-Osasco) durante
reunião na última semana com o advogado Fernando Ramos Borges, que é o
administrador judicial da massa falida da RR Donnelley, indicado pelo
Poder Judiciário.

Pelo acordado, a empresa contratou os técnicos
de RH para elaborarem documentos dos desligamentos e fazerem cálculos
das verbas rescisórias de cada empregado. Serão realizadas 25 rescisões
diárias. A ordem de chamada será alfabética. O STIG ainda que continuará
monitorando tudo. Com a baixa na carteira e a liberação do FGTS e
seguro-desemprego, o gráfico estará livre para correr atrás de novas
oportunidades de emprego. Contudo, a luta para o recebimento das verbas
rescisórias permanecerá.

Joaquim Oliveira, secretário-geral do
STIG fala que as verbas rescisórias devem ser convertidas em crédito da
massa falida. Ou seja, será preciso manter a luta por mais tempo até
conseguir garantir estes direitos, uma vez que o processo falimentar só
está iniciando. O administrador judicial é quem responde ao juiz do caso
sobre o processo. A empresa inclusive estimou na ação de autofalência
ter algo em torno de R$ 180 milhões com as três unidades (duas em SP e
uma em SC). Tudo precisa ser catalogado para ser vendido e depois
repartido entre os credores da RR Donnelley.

“É uma etapa longa
que requer muita unidade, organização e persistência de cada trabalhador
junto do sindicato para evitarmos perdas. Todavia, assim como estivemos
junto a todos nesta primeira etapa, de protestos e das primeiras
negociações, continuarem no decorrer de todo o processo de falência onde
os empregados se habilitarão como credores para que possam receber os
seus direitos trabalhistas”, explica o dirigente sindical.

A
Federação Paulista dos Gráficos (Ftigesp), entidade da qual o STIG é
filiado, está solidária com todas as ações dos empregados da Donnelley.
“Também estamos fazendo gestões em busca de apoio internacional por meio
dos diretores da UNI Sindicato Global junto à direção da empresa em
Chicago, nos EUA. O nosso objetivo é buscar garantir a negociação do
pagamento imediato das verbas rescisórias dos demitidos”, ressalta
Leonardo Del Roy, presidente da Ftigesp. Ele lembra que as verbas têm
natureza de verba alimentar, devendo ser paga de imediato. Portanto, a
decretação de autofalência pode ser classificada como uma tentativa de
golpe nestes direitos trabalhistas de Barueri, Osasco e de Blumenau/SC.

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